“O sonho missionário de Jesus Cristo, enviado para evangelizar os pobres, libertar os oprimidos, anunciar o ano da graça, o Jubileu de salvação, foi deixado para todos nós realizarmos na ação missionária”.
Kairós na Formação Missionária
A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 24, pelo fundador do Instituto Jesus Missionário dos Pobres, padre Gervásio Queiroga, que ministrou a palestra “Kairós da Formação nos Seminários em Vista da Missão”, durante sua interferência na Semana de Formação Missionária para Formadores de Seminário, evento realizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM).
Padre Gervásio questionou aos participantes da formação, quem, na Igreja, é o grande responsável pela ação missionária? Ele mesmo respondeu: “É uma responsabilidade de toda a Igreja, pois foi o sonho deixado pelo Pai. Toda a Igreja é convocada a partir do papa, em primeiro lugar, passando pelos bispos no Colégio Episcopal e seus presbíteros, nos seminários, no período formativo a trabalhar a ação missionária”, disse o assessor.
Durante sua exposição, padre Gervásio deixou claro aos participantes que ninguém pode ser discípulo sem ser missionário e por isso cabe a todos, segundo ele, seguir o mandamento deixado por Cristo. “Ele próprio disse: estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos. Ele não falou apenas no período formativo dos apóstolos, mas estabeleceu uma entrega total”.
Padre Gervásio questionou aos participantes da formação, quem, na Igreja, é o grande responsável pela ação missionária? Ele mesmo respondeu: “É uma responsabilidade de toda a Igreja, pois foi o sonho deixado pelo Pai. Toda a Igreja é convocada a partir do papa, em primeiro lugar, passando pelos bispos no Colégio Episcopal e seus presbíteros, nos seminários, no período formativo a trabalhar a ação missionária”, disse o assessor.
Durante sua exposição, padre Gervásio deixou claro aos participantes que ninguém pode ser discípulo sem ser missionário e por isso cabe a todos, segundo ele, seguir o mandamento deixado por Cristo. “Ele próprio disse: estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos. Ele não falou apenas no período formativo dos apóstolos, mas estabeleceu uma entrega total”.
Os 32 formadores de seminário que participam da Semana de Formação Missionária, entre os dias 23 e 27, ficaram com alguns questionamentos, deixados por padre Gervásio, para trabalharem em grupos de trabalho: “A Igreja no Brasil e na América Latina tem cumprido essa sua vocação missionária? Como é que está a dimensão missionária no Brasil, nas dioceses, nos seminários? Como fazer então para reverter uma situação que é de apatia, de insensibilidade, nos seminários, nas dioceses?”.
A partir dos questionamentos, divididos em grupos, os padres avaliaram como está sendo a missionariedade nos institutos e seminários onde são formados os futuros presbíteros e o que é preciso melhorar e ser revisto.
Propostas e propósitos dos formadores
Para o reitor do Seminário Propedêutico de diocese de Campanha (MG), padre Carlos Henrique Machado de Paiva, a primeira coisa a ser feita é levar o testemunho do encontro para o ambiente do seminário e começar a valorizar mais a dimensão missionária em todos os âmbitos da Igreja. “Devemos levar o testemunho do encontro, reafirmar aos seminaristas que a Igreja é missionária na sua essência e que sem isso ela não vive”, apontou o formador. “Eu vou fazer um momento de partilha com os seminaristas sobre essa semana e, a partir disso, reprogramar atividades sob a ótica da missionariedade: vida de oração, eucaristia, sempre atento para os momentos chaves da Igreja sobre a questão missionária, como o mês missionário por exemplo, no sentido de voltar nossos corações para a missão”, completou o padre.
O formador do Seminário Interdiocesano de Crato (CE), padre Paulo César Borges de Sousa, destacou que um dos propósitos após seu retorno é “fortalecer o Conselho Missionário do Seminário (Comise) e acompanhar de forma personalizada a Pastoral dos Seminaristas”.
Já o padre Marcos Alcântara, reitor do Seminário diocesano de Ilhéus (BA), disse que o grande desafio a partir desse encontro, é colocar o Documento de Aparecida (DAp) em prática. “O DAp está muito bem enquanto documento, teoria, desejo profundo de tornar-se Igreja missionária, mas falta o ânimo de abraçar a causa enquanto Igreja no Brasil. A proposta do nosso grupo de trabalho foi ousada: que o ano inteiro a Igreja no Brasil, nos meses temáticos, nas Campanhas da Fraternidade, tenha o compromisso de colocar o DAp em prática”.
De acordo com padre Marcos, o propósito é levar para a realidade diocesana, no Seminário, as propostas do Documento de Aparecida par que os seminaristas não corram o risco de ficarem nas casas de formação isolados da dimensão missionária da Igreja. “Queremos trabalhar com nossos seminaristas a partir do Conselho Missionário do Seminário com ações concretas em nível de campanhas solidárias, oração, estudo”.
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