Os bispos da 49ª Assembleia da CNBB fizeram uma pausa em seus trabalhos e começaram, na tarde de hoje, seu retiro espiritual que se estende até o meio dia de amanhã. Marcado pelo silêncio e pela oração, o retiro é orientado pelo prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc Oullet.
O cardeal foi acolhido pelo presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, que lhe manifestou a alegria do episcopado brasileiro por ter aceito o convite para orientar seu retiro durante a Assembleia. Dom Marc Ouellet retribuiu o agradecimento e falou de seu contentamento em voltar a Aparecida onde participou em 2007, da V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe.
A primeira meditação feita pelo cardeal teve como tema “A Palavra de Deus e o ministério profético do bispo”, abordado sob três aspectos: analogia da Palavra de Deus; o Espírito Santo e o serviço da Palavra e o bispo, servidor da Palavra.
Segundo o cardeal, a Palavra de Deus é uma, mas comporta uma diversidade de expressões “que procedem todas do fato de que Deus fala desde sempre e de diversas maneiras”.
“A Palavra de Deus designa a pregação viva da Igreja que toca os corações, além de seu testemunho escrito, que é consignado na bíblia sob a forma de dois testamentos”, disse o cardeal Marc Ouellet.
O cardeal lembrou, ainda, que é preciso valorizar mais a assistência do Espírito Santo na explicação da Palavra de Deus. “Talvez fiquemos tentados a deixar a explicação da Sagrada Escritura aos especialistas e a subestimar o carisma de interpretação que nos é dado como bispos. Não raro, uma atitude dessas se condiciona a um déficit mais geral de pneumatologia na formação dos clérigos e dos fiéis”, sublinhou.
O orientador do retiro recordou, também, que o Vaticano II restaurou o ministério da Palavra como primeira tarefa do bispo e do padre. “Agora dispomos de novos conhecimentos bíblicos que podem ajudar a predicação. Mas os conhecimentos não são suficientes para fazer um bom ministro da Palavra. É preciso o sopro de amor e a disponibilidade de Maria para se deixar possuir pela Palavra”, enfatizou.
Para o cardeal, Maria é exemplo de que sabe acolher a Palavra de Deus e se torna inspiração para o ministério profético do bispo. “O ministério profético do bispo tem raízes na mesma atitude mariana de escuta, de acolhida e de disponibilidade contemplativa que deixa agir o espírito. Mas ele requer também o estudo e o aprofundamento teológico da Palavra de Deus”, acentuou.
A primeira meditação feita pelo cardeal teve como tema “A Palavra de Deus e o ministério profético do bispo”, abordado sob três aspectos: analogia da Palavra de Deus; o Espírito Santo e o serviço da Palavra e o bispo, servidor da Palavra.
Segundo o cardeal, a Palavra de Deus é uma, mas comporta uma diversidade de expressões “que procedem todas do fato de que Deus fala desde sempre e de diversas maneiras”.
“A Palavra de Deus designa a pregação viva da Igreja que toca os corações, além de seu testemunho escrito, que é consignado na bíblia sob a forma de dois testamentos”, disse o cardeal Marc Ouellet.
O cardeal lembrou, ainda, que é preciso valorizar mais a assistência do Espírito Santo na explicação da Palavra de Deus. “Talvez fiquemos tentados a deixar a explicação da Sagrada Escritura aos especialistas e a subestimar o carisma de interpretação que nos é dado como bispos. Não raro, uma atitude dessas se condiciona a um déficit mais geral de pneumatologia na formação dos clérigos e dos fiéis”, sublinhou.
O orientador do retiro recordou, também, que o Vaticano II restaurou o ministério da Palavra como primeira tarefa do bispo e do padre. “Agora dispomos de novos conhecimentos bíblicos que podem ajudar a predicação. Mas os conhecimentos não são suficientes para fazer um bom ministro da Palavra. É preciso o sopro de amor e a disponibilidade de Maria para se deixar possuir pela Palavra”, enfatizou.
Para o cardeal, Maria é exemplo de que sabe acolher a Palavra de Deus e se torna inspiração para o ministério profético do bispo. “O ministério profético do bispo tem raízes na mesma atitude mariana de escuta, de acolhida e de disponibilidade contemplativa que deixa agir o espírito. Mas ele requer também o estudo e o aprofundamento teológico da Palavra de Deus”, acentuou.
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