
Os expositores deram dicas para os assessores desenvolver seus trabalhos nas bases, bem como exemplos para a resolução de crises institucionais.
“Em situações de crise é preciso buscar alternativas para encerrar o assunto e a crise. Precisamos como assessores, buscar soluções corretas apresentando a verdade dos fatos”, deu início à sua fala, o jornalista.

Ele chamou de “embate” o processo de produção de uma reportagem quando o jornalista solicita uma fonte da assessoria de imprensa. “Entrevista é um embate porque o jornalista não está ali só para ouvir o que você tem a falar. Ele quer de antemão transformar a notícia num produto vendável, atraente”.De acordo com ele, “o jornalista pensa em transformar o discurso do entrevistado em material que as pessoas estejam dispostas a pagar”, explicou. Completou dando a dica para os assessores tratarem os jornalistas da grande, média e pequena imprensa no mesmo nível sem distinções. Sobre ignorar a imprensa, Ronaldo Martins disse que há situações que cabe, pois, segundo ele, não cabe à instituição responder tudo o que imprensa quer saber.

O professor da PUC – Minas também refletiu com os participantes do encontro o conceito de notícia; as rotinas produtivas no jornalismo e a natureza do trabalho do jornalista. “Jornalismo é um ato cênico. Quando as câmeras são ligadas, o público sabe o que é para ser feito; reage de acordo com aquilo que o jornalista e a imprensa, esperam dele”, disse.
Ainda segundo Mozahir, a “mídia opera por narrativas místicas; as pessoas dão atenção à imprensa porque os discursos dizem respeito ao dia a dia e às representações do cotidiano”, concluiu.
Pauta de domingo
- 8h Missa presidida pelo secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa
- 9h30 Encontro com o secretário geral da CNBB
- 10h Encaminhamentos, padre Geraldo Martins (assessor de imprensa da CNBB)
- 12h Almoço, encerramento
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